bush e obama comemoram 11 de setembro
bush e obama comemoram 11 de setembro

George W. Bush e Barack Obama lado a lado na cerimônia do 11/09

 

 

 

Foto:  Kristoffer TripplaarUma cena que chamou a atenção do mundo, inclusive dos próprios norte-americanos, foi o ex-presidente George W. Bush e o atual Barack Obama lado a lado em Nova York no memorial do Marco Zero neste domingo, data em que os atentados de 11 de setembro de 2001 completam uma década. O jornal "The New York Times" destaca a imagem dos dois homens que comandaram os EUA nos últimos 11 anos e que tiveram participações diretas e decisivas durante e depois do fatídico dia.

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Segundo o jornal, Bush recusou o convite feito por Obama dias depois da captura de Osama Bin Laden. Só que na manhã deste domingo, eles dividiam as atenções protegidos por uma tela à prova de balas, quase sempre juntos. Bush, que ordenou a invasão ao Afeganistão e começou uma caçada contra Osama por meio de uma guerra de grandes proporções, estava ao lado de Obama, o presidente que conseguiu fazer o que antecessor tentou sem sucesso, achando o homem acusado de ser o autor dos ataques e um dos mais procurados da história do país.

Quando falaram neste domingo, foram curtos. Obama leu o Salmo 46: "Deus é nosso refúgio e fortaleza". Já Bush fez um breve elogio aos presentes e leu uma carta de Abraham Lincoln para Lydia Bixby, uma viúva do estado de Massachusetts, que acreditava ter perdido cinco filhos na Guerra Civil.

O jornal norte-americano ainda fez uma comparação entre os dois presidentes sobre a forma como ambos lidaram com as guerras no Afeganistão e no Iraque. Obama é o presidente que "proibiu a tortura no interrogatório, e que matou mais membros da Al Qaeda nos últimos dois anos e meio do que Bush em seus oito anos". O resultado seria uma estratégia contraterrorista diferente, colocada em prática em 2009.

Entretanto, no primeiro ano de Obama no cargo, a Agência de Inteligência Central realizou 53 ataques aéreos no Paquistão, agindo contra militantes. No ano seguinte, o número mais que dobrou, pulando para 117, segundo o "The Long War Journal", um site que segue as guerras no Iraque e no Afeganistão. Em 2011, o número desacelerou, com 49 ataques até agosto. O "New York Times" diz ainda que a CIA planeja agora realizar missões contra agentes da Al Qaeda no Iêmen.

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