Os rebeldes que tentam assumir o controlo da cidade de Bani Walid foram forçados a uma retirada momentânea do local, após a NATO pedir o recuo das tropas rebeldes para bombear o centro da cidade.
As forças do novo poder líbio estavam em dificuldades, depois de contra-ataques dos opositores matarem 12 soldados rebeldes.
Aviões da NATO prosseguiram este domingo os ataques a diversos alvos nas áreas que permanecem leais ao antigo líder líbio Muammar Khadafi.
A NATO já anunciou que os seus aviões atingiram ontem em Bani Walid um tanque, dois veículos blindados e um lança-foguetes múltiplo. A aviação aliada protagonizou ainda bombardeamentos nos arredores de Sirte, a cidade natal de Khadafi, bem como em Waddan e Sabha, localidades no deserto do sul da Líbia.
Um comandante militar dos rebeldes falou à agência noticiosa AP sobre o recuo no terreno: «A NATO pediu para recuarmos sete quilómetros porque estavam a atacar bases militares e rampas de lançamento de foguetes.»
O porta-voz das novas autoridades líbias, Mustafa Nuh, disse à televisão árabe Al-Jazira que continuam a negociar com personalidades de Sirte a possibilidade de uma rendição pacífica: «As negociações continuam. Decidimos mostrar mais paciência com os nossos irmãos de Sirte para evitar o derramamento de sangue.»
Recorde-se que no último sábado expirou o ultimato apresentado pelo Conselho Nacional de Transição aos últimos bastiões pró-Kadafi para deporem as armas.